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Daniel 8 parte 3

OLÁ AMIGOS INTERNAUTAS QUE AMAM A BÍBLIA SEJAM BEM VINDOS AO THE BIBLE A BÍBLIA, MEU NOME É FÁBIO DUARTE E VAMOS EMBARCAR EM MUNDO DE CONHECIMENTO DO DEUS VERDADEIRO ATRAVÉS DE SUA PALAVRA QUÃO BOM É APRENDER MAIS SOBRE A BÍBLIA E SOBRE O QUE ELA ENSINA E QUE VOCÊS POSSAM ESTAR CONOSCO CONHECENDO MAIS SOBRE ESSE DEUS ATRAVÉS DE SUA BÍBLIA.

 
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  Hoje vamos continuar o estudo no capitulo do livro de Daniel. No capito 8 temos uma visão de um Bode e um carneiro.
Um carneiro que dava marrada para o ocidente, para o norte e para o sul (versos 4), Nesse
verso, percebemos o carneiro crescendo para três dos quatro ventos, ou seja, só não
cresceu para uma direção (o Oriente).
Ele cresceu:
Para o Ocidente - (conquistando o reino da
Média, e por último, conquistou o que restava do
Império Babilônico);
Para o Norte - (conquistando a Armênia e

a Capadócia, o Reino da Lídia, a Macedônia e Ásia
Menor, e as cidades gregas).
Para o Sul -(conquistou a Líbia e o Egito).
Somente para o oriente não obteve crescimento

O carneiro representa o segundo Império
Mundial. O Império Medo-Persa, que é
representado pelos dois chifres do
carneiro. O chifre que subiu primeiro, em
Babilônia, foi – Dario o Medo (Dan. 5:24-31;
6:1; 9:1 e 11:1), depois o Persa Ciro II (Dan.
10:1).
"Em 559 a. C. um príncipe chamado Ciro, tornou-se rei de uma tribo persa do sul.
Aproximadamente cinco anos depois 553, fez-se governador de todos os persas e, então,
concebeu a ambição de dominar os povos vizinhos. Ficou na história conhecido como Ciro o
Grande, um dos mais sensacionais conquistadores de todos os tempos. Dentro do pequeno
espaço de vinte anos fundou um vasto império, maior do que qualquer outro que já existira. É
impossível acreditar que seu êxito se devesse inteiramente à força de sua própria
personalidade. Para começar, foi aceito pelos medos como rei logo depois de se tornar
monarca dos persas. As razões disso não são bem conhecidas. De acordo com várias
tradições, era neto ou genro de um rei medo. Talvez um vago sentimento de consangüinidade
nacional impelisse medos e persas a se unirem sob um chefe comum. Seja qual for, a
‘conquista’ dos medos por Ciro foi realizada com tão pequena oposição que pouco mais
significou uma mudança de dinastia.
A primeira das conquistas autênticas de Ciro foi o império da Lídia em 547 a.C,
estendendo seu domínio para além do rio Halys, até o mar Egeu ou seja, a metade ocidental
da Ásia Menor e separava-se da terra dos medos somente pelo rio Hális. Percebendo as
ambições dos persas, Creso, o famoso rei da Lídia, determinou iniciar uma guerra
preventiva para salvar sua nação da conquista. Estabeleceu alianças com o Egito e
Esparta, consultou o oráculo grego de Delfos sobre a conveniência de um ataque imediato.
Segundo Heródoto, o oráculo respondeu que se ele atravessasse o Hális e assumisse a
ofensiva, destruiria um grande exército. Assim o fez, mas o exército destruído foi o seu.
Suas forças foram completamente derrotadas e seu pequeno e próspero reino anexado
como província do estado persa. Sete anos depois, em 539 a. C., Ciro aproveitou-se de
descontentamentos e conspirações no império caldeu para submeter a cidade de Babilônia.
Sua vitória foi fácil, pois teve, dentro da própria cidade, a ajuda dos judeus e dos
sacerdotes caldeus insatisfeitos com a política de seu rei. A conquista da capital da caldéia
tornou possível estender rapidamente o controle sobre todo o império e, desse modo, anexar
o Crescente Fértil aos domínios de Ciro. ” Assim o chifre que surgiu por último, tornou-se
maior que o primeiro. – (BURNS, Edward Mcnall. HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO
OCIDENTAL. Vol. 1. 3ª ed. Porto Alegre – RS, Editora Globo, 1975. pp. 98-99.). “... Sucedeu-o no trono seu filho Cambises, que conquistou o Egito em 525 a. C. ...” – (Ibidem. p. 99).
Estando eu observando, eis que um bode vinha do
ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este
bode tinha um chifre” visível/notável (chāzût) “entre os
olhos”.
-size-adjust: auto; -webkit-text-strokDirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o
qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele
com todo o seu furioso poder. Vi-o chegar perto do
carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe
quebrou os dois chifres, pois não havia força no
carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por
terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse
livrar o carneiro do poder dele”.
Sem tocar terra.
Esta descrição de grande rapidez representa adequadamente a assombrosa velocidade das
conquistas do Alexandro e quão completas foram (ver cap. 7: 6).
O profeta Daniel estava “na cidadela de Susã, que é província de Elão” (Dan. 8:2 - ARA)
quando teve a visão deste capítulo. Então, é a partir do Oriente que devemos considerar
essa visão. Outro detalhe, é que foi somente depois que os macedônios, por meio de Felipe e
Alexandre, o Grande, seu filho, conquistaram e unificaram a Grécia, e depois deste, ter
conquistado as províncias, que pertenciam aos medos e aos persas, desde o Norte (Trácia,
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Lídia [na Ásia Menor]), até o Sul (Egito e Líbia) que o bode expandiu o seu domínio para o
Oriente, propriamente dito, contra Dário III Codomano, rei dos medos-persas. Após
derrotá-lo, teve, então, o domínio completo sobre esse Império, passando a ser “senhor do
mundo”. Contudo, não dominou a região ao ocidente da Grécia, ou seja, não expandiu o seu
domínio sobre os romanos.
Alexandre derrotou os exercito de Dário III Codomano, imensamente, mas numerosos, em
três oportunidades marcadas por memoráveis batalhas:
A primeira batalha foi a de Grânico, junto ao rio grânico na Frigia, em 334
a. C.
A segunda foi a batalha de Issus, na Cilícia, em 333 a. C.
A terceira, a batalha travada na planície em Arbela ou Gaugamela na Síria,
331 a. C. O bode de Alexandre bateu facilmente o carneiro persa, que
não representou serio obstáculo para Alexandre o Grande.
Com um exército de 35.000 homens e 168 navios, construídos na maioria por macedônios e
pequenos contingentes de cidades gregas, Alexandre desembarcou na Ásia. Na primeira
batalha, em 334 a.C, venceu os Sírios
junto ao rio Górdio. No ano seguinte,
desbaratou um imenso exército persa
comandado por Dario III na planície
de Issus. Em seguida tomou o porto de
Tiro, na fenícia. Fiel a sua política de
enfraquecer ao Maximo o inimigo
antes de chegar ao centro do império,
Alexandre deslocou-se para o Egito,
onde encontrou pouca resistência,
sendo recebido como um verdadeiro
deus pelos sacerdotes locais.
Alexandre incorporou o exército
egípcio às suas divisões e invadiu o
território persa em 331a.C;
defrontando-se com o inimigo na planície de Gaugamela. A vitória abriu-lhe o caminho para a
conquista das cidades persas. O rei Dario III foi assassinado, e Alexandre coroado rei
persa.
As tropas macedônias continuaram marchando até a Índia. Porem, ao chegarem às margens
do rio Indo, os soldados recusaram avançar. Alexandre então dividiu o exército e voltou à
mesopotâmia.
Quando Alexandre morreu, em 323 a. C., não deixou herdeiro legítimo para lhe
suceder. O parente masculino mais próximo era um débil mental, seu meio-irmão. A tradição
conta que, quando em seu leito de morte os amigos lhe pediram que designasse um sucessor,
ele respondeu vagamente: ─ “O melhor homem”.
 
Após a morte do Macedônio, seus generais mais altamente graduados trataram de dividir o
império entre si. Alguns dos comandantes mais jovens protestaram contra esse conluio e
seguiu-se uma série de guerras, que culminou na decisiva batalha de Ipso, em 301 a. C. O
resultado de tal batalha foi uma nova divisão entre os vitoriosos:
Seleuco (Rei Norte) - apossou-se da Pérsia, da Mesopotâmia e da Síria;
Lisímaco - assumiu o controle sobre a Ásia Menor e a Trácia;
Cassandro - estabeleceu-se na Macedônia;
Ptolomeu (Rei do sul) - adicionou ao seu primitivo domínio do Egito, a
Fenícia e a Palestina.
Vinte anos depois esses quatro estados foram reduzidos a três, quando Seleuco derrotou e
matou Lisímaco em batalha, apropriando-se de seu reino. “Nesse meio tempo, grande parte
dos estados gregos tinham-se revoltado contra as tentativas do rei da Macedônia para
submetê-los a seu poder.” – (BURNS, Edward Mcnall. HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO
OCIDENTAL. Vol. 1. 3ª ed. Porto Alegre – RS, Editora Globo, 1975. p. 194.).

ewline"> Após a morte de Alexandre Magno em 323 a. C. e a divisão do império entre os seus generais
do estado maior, houve um enfraquecimento das forças Grego Macedônia. As cidades gregas
tiveram curto período de relativa independência, mas no século II a.C. foram conquistadas
pelos Romanos.

orm: none; white-space: normal; widowsE de um deles” (referindo-se a expressão “dos quatro ventos do céu”) avançou um chifre
pequeno; e tornou-se muito grande em direção ao Sul e em direção ao Oriente e em direção
à Glória.
Esse verso, a Bíblia de Jerusalém (B J) traduz assim: “De um deles saiu um pequeno chifre
que depois cresceu muito, tanto na direção do sul como na do oriente como na do país
do esplendor”. (Dan. 8:9). Embora, alguém possa supor que um deles, seja uma referência aos
chifres. No entanto, é aos “quatro ventos do céu”. Ou seja, aos “quatro cantos da Terra”.
Além do mais, essa “ponta pequena”, de acordo com o contexto e a direção de crescimento
dos outros poderes que a precedeu (O carneiro – o Império Medo-Persa; o bode – o Império
Grego), encontramos aqui um novo poder que está surgindo, lentamente. Ele cresceu primeiro
para duas das quatro direções dos “quatro ventos do Céu”. (Sul e Oriente) e depois para a
Glória”, respectivamente. Esse poder, só pode ser localizado no Norte ou no Ocidente.
No entanto, o Norte, nas conquistas dos impérios, representa o antigo Reino da Lídia e a
Frígia (na Ásia Menor); e o Oeste, como não pode ser a própria Grécia, só poderá ser os
romanos.
Porque a expressão “os quatro ventos do Céu”, também, diz respeito às divisões geográficas
do Império de Alexandre da Macedônia. Onde foi estabelecido as capitais dos reinos dos
seus quatro sucessores no Império. Uma dessas divisões corresponde aos Selêucos (e
conseqüentemente a Antíoco IV), que ficou com a divisão oriental do que restou dos
domínios de Antíoco III, o Grande. O que percebemos, então, é que Antíoco IV, jamais
dominou a Ásia Menor (ao Norte). Portanto, essa ponta pequena só pode ser Roma Pagã.
Abaixo, estão listadas, algumas datas das principais guerras de conquistas romanas:
Cartago – Primeira e Segunda Guerra Púnica (264—241 e 218-201)”. Na “Segunda Guerra
Púnica ”, Felipe V, rei da Macedônia, era aliado de Cartago. (Então, a Primeira Guerra da
Macedônia, terminou em 205, quando Filipe V, foi derrotado na Grécia.). A “Segunda Guerra
da Macedônia (200-197)” . “A Guerra contra Antíoco III, o Grande” (“A Guerra da Síria –
192-188”). A “Terceira Guerra da Macedônia (171 -168)”. “A Terceira Guerra Púnica (149-
146)”. – (DIACOV, V. e COVALEV, S. História da Antigüidade. Vol. 3. São Paulo, Editora
Fulgor Limitada, 1965. pp. 698, 704, 707-708, 713, 715, 717, 718, 722).
“Guerras de Pompeu contra Síria e Jerusalém (em 64 a. C.), 37 a. C. (Guerra de Herodes
contra os judeus, com ajuda do exército romano, e o auxílio de Marco Antônio e de Otavio e
o Senado); de 32 a 30 a. C., as Guerras de Otávio contra Marco Antônio e Cleópatra, rainha
do Egito, e em 70 d. C., a Guerra liderada pelo príncipe Tito (filho do Imperador
Vespasiano).”

ple-interchange-newline"> E cresceu em direção do exército do céu” (O Império Romano, com o general Pompeu,
quando a Judéia tornou-se uma província romana e com Júlio César quando confirmou
Hircano como Sumo sacerdote e Antípatro no governo da Judéia.); “e fez cair por terra do
exército e das estrelas, e pisou”. (Através de Herodes, que foi nomeado rei da Judéia pelo
Senado romano, com a ajuda de Marco Antônio e Otavio. Aquele teve o auxílio do exército
romano para ser estabelecido como rei da Judéia. Matou quase todos os descendentes dos
macabeus e mais da metade dos membros do Sinédrio).
"> A expressão, “E cresceu em direção do exército do céu”. O céu, nesse caso, é uma figura da
morada de Elohym. Portanto: “E até ao Príncipe do exército tornou-se grande” (Pilatos que
entregou o Messias para ser crucificado). O templo foi destruído pelo exército romano, sob
o comando de general Tito.
A verdade de Deus foi substituída por tradições, todavia chegaria uma época que o Espírito
Santo guiaria o verdadeiro crente a toda verdade lançada por terra. João 16:13.
Os pilares da verdade:
Deus – Jeremias 10:10
Jesus – João 14:6
O Espírito Santo – I João 5:6; João 16:13
A Bíblia – João 17:17
Os dez mandamentos – Salmos 119:151
 O capítulo 8 encerra-se e vimos que o profeta se
achava em grande perplexidade. A visão do chifre
pequeno e das 2.300 tardes e manhãs fez com que
Ele adoecesse. Depois de passar alguns dias de cama,
Daniel retomou as suas atividades governamentais.
Explica porem o profeta:
“Espantava-me com a visão, e não havia quem a
entendesse”. Daniel (8:27).
  

                                                                                        

 









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